Modelo Lógico

Banco de Dados: conversão DER para esquema relacional

Prof. Yuri Maluf

Modelo Lógico

  • Descendo um nível de abstração a partir do modelo conceitual deparamos com o modelo lógico

  • Comumente o ponto de partida para a confecção do Modelo Lógico é o Modelo Conceitual

  • O Modelo Lógico representa o ponto intermediário entre as visões da área de negócio e da área de sistema de informação

Visão de Negócios

Visão de Negócios

Visão de Desenvolvimento

Visão de Desenvolvimento

Projeto Lógico

  • Do ponto de vista da aplicabilidade, o Modelo Lógico é construído com a realização de diversas operações sobre o Modelo Conceitual

  • Ao concluir o Modelo Lógico, criamos a representação da estrutura de um banco de dados relacional dentro do SGBD

Representação de entidade e relacionamento

Atributos Colunas, campos
Instâncias, tupla Linhas, registros
Entidade Tabela
Relacionamento Tabela

Regra I - Entidades

  • Cada entidade do modelo conceitual será convertido para uma tabela

  • Os atributos serão representados pelas colunas com nomes sem espaço e sem acentos

  • Os atributos identificadores viram chave primária* (primary key) ou (add: UNIQUE)

    • Medico(CRM,nome)

    • Paciente(CPF, nome, telefone, endereco, numero, bairro, rua)

    • Atendimento(id, data)

DER - Clínica

DER - Clínica

Regra II - Relacionamento 1:N

  • Para os relacionamento 1:N ou 0:N inserimos a chave primária da tabela correspondente a cardinalidade 1(0) na tabela com a cardinalidade N.

  • Desta maneira, estabelece formalmente a lógica da relação entre as entidades.

  • A chave primaria de uma entidade quando inserida na outra entidade recebe o nome de chave estrangeira (foreign key)

Curso

Curso

Regra III - Relacionamento N:N

  • Os relacionamentos do tipo N:N são tratados como estidade associativa. Logo, eles são representados por tabelas, sendo acrescido ao esquema relacional

  • Assim como as demais tabelas, deve receber sua própria chave primária

  • Na nova tabela adiciona-se as chaves primárias de ambas as entidades do relacionamento como atributo

  • Os atributos formados pelas chaves primárias de outra entidade são chamadas de chave estrangeira

  • A Regra III é a aplicação da Regra II de forma bidirecional

Curso

Curso

Regra IV - Relacionamento 1:1

Os relacionamentos 1:1 estabelece a fusão entre as entidades de forma a constituir uma única tabela

Curso

Curso

Sugestão: Atributos Multivalorados

  • Quando a entidade apresenta atributos multivalorados deve avaliar se há a necessidade de criação de uma nova entidades

  • Regra de bolso: Quando a quantidade de ocorrências desse atributo não for muito grande, é indicado a criação de uma entidade relacionada para armazenar tais atributos

Entidade Cliente

Entidade Cliente

Sugestão: Entidade para Atributo

Em certas circunstâncias é conveniente transformar um atributo em uma entidade.

Situação a considerar Uso
Se este atributo está vinculado a outro objeto no diagrama Entidade
Desempenho de buscas Atributo
Custo de armazenamento Entidade
Integridade da informação Entidade

Sugestão: Relacionamento Unário

No caso de autorrelacionamentos é indicado a criação de uma entidade representativa da ação do relacionamento.

Entidade: Pessoa e Casamento

Entidade: Pessoa e Casamento

Sugestão: Relacionamento Ternário

Nos casos de relacionamentos ternários, quaternários etc o procedimento usual é a criação de uma entidade associativa e são importadas as chaves primárias das entidades envolvidas no relacionamento. O procedimento é equivalente a Regra III com mais de duas chaves estrangeiras.

Modelo Conceitual

Modelo Conceitual

Modelo Lógico

Modelo Lógico

Estudo de Caso

Na aula sobre o modelo conceitual montamos o DER do seguinte caso.

Produtora de Eventos

Antônio realiza eventos de exposição para empresas. Para otimizar sua organização, ele decide informatizar os processos e para isso chama Mateus, seu sobrinho programador. Durante a modelagem, Mateus pede ao seu tio que descreva sua gestão. Antônio enfatiza que seu escritório ao criar um evento procura por patrocinadores para financiar. Com boa antecedência, ele busca contratar as empresas terceirizadas que prestam serviços dos mais variados tipos. Na sequência, a dedicação é para fechar a lista de empresas participantes e alocar os espaços para os expositores. Na etapa final pré evento, inicia-se as vendas de ingressos ao público.

Estudo de Caso

Estudo de Caso

Na parte final da aula sobre o modelo conceitual foi proposto como exercício a montagem do DER do caso da mercearia.

Mercearia

Desejando informatizar os processos da Mercearia, Emanuel contrata alguns alunos de SI da Rio Branco para desenvolver um sistema para sua empresa. Durante a modelagem, ele descreve que cotidianamente a mercearia vende produtos para seus clientes, sendo que alguns deles fazem compra à prazo. Neste processo a mercearia conta com alguns funcionários que organizam os produtos nas gondolas, no estoque bem como no caixa. Algumas vezes por mês, ele recebe os carregamentos de fornecedores e registra em sua caderneta os produtos. Com tudo anotado, Emanuel encaminha sua caderneta para sua esposa Joaquina, que por sua vez separa em envelopes os valores com as datas para serem pagos.

Mercearia - DER

erDiagram
    Compra }|--|{ Produto : contem
    Venda ||--|{ Recebimento : recebe
    Venda }|--|{ Produto : fornece
    Compra ||--|{ Pagamento : desembolsa
    Fornecedor ||--|{ Compra : entrega
    Cliente ||--|{ Venda : retira